quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Educação

“A Educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.” 

 Aristóteles, filósofo grego (384 a. C. – 322 a. C) 

 Na complexidade do campo dos saberes, o Técnico Superior de Educação deve analisar permanentemente o seu trabalho, vendo se há congruência ou unidade interna entre as suas práticas e os objectivos ou finalidades que se propõe. Por isso, a necessidade contínua de repensar os percursos já feitos, sabendo que essa busca pode aproximar a finalidade buscada e aproximá-la do objectivo a conseguir. Ter consciência do contexto em que se insere toda a sua actividade e as aprendizagens adquiridas ajudam-no a interpretar e a compreender melhor o seu campo de acção, democraticamente, isto é, em horizontalidade, tendo consciência de que não é senhor absoluto do saber. Todo o caminho de relacionar as práticas com as finalidades a atingir, supõe uma problematização permanente e, ao mesmo tempo, uma explicitação das tarefas a realizar, das concepções e representações que as suportam, tornando as práticas reflexivas e não robotizadas ou mecanizadas. 
Como conclusão do que atrás já foi afirmado, as práticas devem estar em contínuo movimento,
tornando-se, para além de reflexivas, práticas investigativas, isto é, com aberturas para novos caminhos, integrando o erro na aprendizagem, descobrindo novas práticas para as mesmas ou para outras finalidades. Assim, a prática se transforma em praxis e a missão do Técnico Superior de Educação aprofunda-se e enriquece, propondo, continuamente, modelos de inteligibilidade fundamentados em praxis inovadoras e construtivas.

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